sexta-feira, 23 de agosto de 2013

A solução mais simples: Ouro


Como J.P. Morgan memoravelmente disse ao Congresso americano em 1913, "apenas ouro é dinheiro, nada mais".  Morgan quis dizer que o ouro era incomparável e insuperável em sua eficácia como reserva de valor e meio de troca.

Dado que seu banco homônimo, em fevereiro passado, começou a aceitar barras de ouro como garantia para empréstimos, por que a tendência de retorno em ampla escala para o ouro deveria ser considerada apenas uma possibilidade remota?  Ao contrário, ela deveria ser esperada — no mínimo, simplesmente porque todas as outras moedas de papel estão fundamentalmente em estado desanimador.

Mercados são arranjos poderosos, e requerem um meio de troca confiável, honesto e seguro.  A exigência de uma moeda sólida e forte não é apenas filosófica; ela advém do próprio mercado.  Ao longo da história humana, mercadores e comerciantes sempre recorriam ao ouro e à prata perante o surgimento de novas moedas pretendentes.  O arranjo em que vivemos hoje não é o primeiro experimento da história com um sistema de dinheiro de papel, tampouco estamos vivendo a primeira desvalorização do dinheiro em larga escala. 

Com efeito, as lições da história já haviam sido apreendidas pelos pais fundadores dos Estados Unidos, os quais escreveram claramente na Constituição americana: "Nenhum estado deverá... tornar qualquer coisa que não seja moedas de ouro e prata em meio de pagamento forçado para a quitação de dívidas."

Embora sempre tenha existido a possibilidade de outra moeda de papel crescer a ponto de assumir o lugar o do dólar como moeda internacional de reserva, e assim dar continuidade a esse experimento irracional de dinheiro em contínua desvalorização, as circunstâncias específicas que predominam atualmente tornam cada vez menos provável que isso ocorra. 

Ao contrário: de minha perspectiva, vejo sinais de que o mundo está voltando para o ouro a uma velocidade atordoante.
Isso seria meramente um retorno à normalidade e traria muitas implicações positivas para a economia global.  É certamente um rumo que todos nós devemos acolher favoravelmente, e lucrar com isso.

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